Em Ouro Preto deixei dois saudosos amores
Que numa janela me esperavam todas as manhãs;
Mwana a fantasiadora e a sempre risonha Dolores.
Dois sorrisos, dois doces perfumes de romãs.
Por estes dois e grandes amores,
Em apertados nós ficou amarrado meu coração,
Sofrendo, sofrendo, oh! sofrendo horrores
Numa desnorteada batucada de comoção.
Jamais retornarei a desditoso Ouro Preto!
Sofrer tão grandes amores não é destino.
Em cada uma, um sorriso negro secreto,
Uma armadilha, uma ilusão, um eterno desatino.
...assim mesmo é uma amor, nunca é óbvio e muito menos merecimento...
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