sexta-feira, 11 de setembro de 2009
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE O CENTENÁRIO DE ÓSCAR RIBAS
Luanda 17-08-2009 14:56
Conferência Internacional sobre o Centenário do Escritor Óscar Ribas
Juventude deve ser guiada para a valorização da cultura angolana
Quote: Fragata de Morais reconhece que juventude deve ser guiada para a valorização da cultura angolana
Em entrevista à Angop, à margem da Conferência Internacional sobre o Centenário do Escritor Óscar Ribas, Fragata de Morais afirmou que enquanto não se falar da cultura e dos criadores angolanos nas escolas, em todos os níveis educacionais, os escritores continuarão na sombra e sem o seu trabalho conhecido e valorizado.
“A juventude se não for liderada ou guiada continuará a ter problemas no tocante à valorização da identidade nacional, tornando-se essencial que se preste maior atenção no ensino dos aspectos da cultura angolana”, disse o escritor.
Segundo ele, outro factor determinante é também a criação de uma rede de bibliotecas a nível de todo o país, tendo em conta a distribuição de bibliografias de autores angolanos.
“Nas condições actuais, em que o livro é caro e as bibliotecas praticamente não existem, torna-se quase impossível os jovens saberem da história dos criadores nacionais”, disse.
Fragata de Morais defendeu igualmente a necessidade do Governo rever a situação da importação do papel para a edição de obras literárias.
“A taxa de importação é extremamente cara, facto que obriga a prática de preços altos em relação às obras literárias”, reconheceu.
Com o livro caro, de acordo com o entrevistado, torna-se difícil aos jovens comprá-los, dando, por isto, preferências a outras necessidades básicas das suas vidas.
Relativamente à conferência, Fragata de Morais avança que a sua importância reside no facto de permitir que a sociedade angolana
saiba mais sobre a vida desta figura incontornável da literatura nacional.
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Meu amigo e "VISINHO".
ResponderEliminarO Uíge é a minha bela recordação..e a minha saudade... passe pelo meu blogg e veja os meus livros de poesia...
gostava de fazer um de poesia só Africana mas é dificil pois não encontro editoras que acreditem em poesia...
kandandus
Fragata de Morais, a seu convite aqui estou, e percebo um importante espaço cultural e literário, resta-me ser sua seguidora e leitora, fica meu convite para ler a minha :
ResponderEliminarFORMOSA PRIMAVERA
Efigênia Coutinho
Para mim foi uma honra receber a sua mensagem, Fragata. Um grande abraço e meus desejos de que seu sucesso não pare de crescer| Bem haja!
ResponderEliminarJoice Worm
Fragata Amigo
ResponderEliminarConheci o Óscar Ribas em Luanda por volta de 67. Um tio de minha mulher (e meu, que o adoptei) era o Director de Fazenda Fernando Alcântara de Melo, goês, tal como a Raquel. Foi ele que me apresentou o excelente Óscar.
Ficámos amigos, o que nem era difícil com ele. Uma noite, no Punta del Pazo, perguntei-lhe se, na verdade, se considerava o pai da ficção angola. Riu-se que nem um perdido. »Nem padrinho, quanto mais...»
Mas, a verdade e que muitos afirmavam que assim era. Vá lá a gente acreditar em tudo o que se diz...
Tenho nas estantes do que posso chamar a «minha biblioteca», o Sunguilando e o Kilandukilu. E, naturalmente, a «Alimentação Regional Angolana». Ou não fosse eu um gordo militante. Com uma dedicatória, mano.
Aka! Que blogue bué da fixe é o teu! Passo, a partir de hojinho mesmo, a seguir-te com toda a atenção. E muito obrigado pelo aviso que você mi endereçaste, amigão. Eu lhi fica a dever mais visita no teu espaço, patrício.
Oxalá leias o meu «Morte na Picada», a minha primeira aventura na ficção e logo sobre a guerra colonial (em que, infelizmente, participei como oficial miliciano). Uns quantos disseram-me que é escapatório. O Joaquim Furtado, que o apresentou, referiu que era «a melhor obra publicada sobre o tema» (sic) e que «algum dos contos merecia adaptação televisiva» (sic, outra vez).
Para já o que tem merecido é sobretudo o esquecimento do editor de completar umas contas incipientes que fez comigo - mas insuficientes, aiué...
O autor da melhor crítica que sobre o búqio se fez foi o meu neto primogénito, o João, a caminho dos 16 espigadotes. Comentário feito à Margarida progenitora, nora/filha querida: «Ó Mãe, o livro do Avô tem bué dasneiras!!!»
Por aqui me fico, com muitas mukandas e um caté breve.
Abs
Caros(as) Amigos(as)
ResponderEliminarLogo no início do blogue há o acesso a um forum (Falemos Aqui e Agora). Porque não usá-lo para trocarmos ideias, falas simples, mujimbos, etc.?
Um forte amplexo.
FM
Olá !
ResponderEliminarFeliz com tua visita, venho retribuir. Pena que o tempo da gente sempre escapa por entre os dedos e vivemos cheios de pressa e compromissos. Mas quero sempre voltar aqui. É uma pena mesmo que os livros sejam tão caros e os jovens tenham dificuldade de adquiri-los. Mas a sociedade de consumo nem estimula a compra deles, porque leitor consciente e crítico pode não gerar os lucros desejados. Resta nós, sonhadores, essa luta. Grande abraço!