O Fragata de Morais não precisa que eu lhe diga aquilo que eu penso que ele sabe...dentro de todos os seus trabalhos que temos publicado neste nosso Jornal Raizonline (o que não quer dizer todos os textos publicados pelo autor, como se entenderá) este é, na minha opinião um dos mais conseguidos (ou mesmo o mais conseguido uma vez que a opinião é exclusivamente minha).
Para nós é uma grande honra ter o Manuel Fragata de Morais como nosso colaborador - em rigor nós é que somos colaboradores dele para colocar a verdade nas suas dimensões - e este texto, de uma clareza narrativa extraordinária, inserido no ambiente do fantástico africano ou de qualquer um outro lugar onde se mistura o natural com o sobrenatural ou o para - natural, espelha um percurso imaginado possível até certa medida, perfeitamente coerente no imaginado de tal forma que tudo se torna possível sabendo-se que é impossível.
O imaginário africano não está só (nunca esteve) e curioso é sabermos que tendo sido nós, europeus, os alegados civilizados evangelizadores, todos os dias e a cada dia vamos aprendendo sempre mais e guardando aquilo que em tempos se julgou primitivo.
Bem haja o Fragata de Morais por este e outros textos que nos tem trazido, pela poética do seu escrever, pelo lirismo conseguido em temáticas a ele tão naturalmente adversas. E obrigado por mais esta lição sobre a arte de bem escrever...
Interessante!!! mas o Sr é o mesmo Fragata de Morais que acabo de ver na TV falando sobre Cuba?? me desculpe a igonorância...
ResponderEliminarfragata de morais:
ResponderEliminarvim conhecer e deixo o meu abraço.
romério